segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A comunicabilidade online amparada pelo Feedback



A comunicabilidade do processo educacional a distância é fator preponderante no trabalho do professor/tutor, uma vez que os feedbacks sejam eles em tarefas, fóruns ou questionários é uma das maneiras com que o professor/tutor exprime a seus alunos os direcionamentos dos conteúdos estudados e os resultados dos trabalhos apresentados, bem como estabelece uma relação de proximidade e diálogo com os alunos.
Segundo Tancredi, et.al, (2008) resultados apresentados por 

Palloff e Prat (apud Soares, 2003) sobre o “coeficiente de comunicação” presente em processos de ensinar e aprender a distancia indicaram que muitas vezes estar/sentir-se conectado e mais importante para os alunos do que os conteúdos dos cursos. Além disso, em alguns casos a comunicação via computador é mais eficaz do que a presencial, pois os diálogos ocorrem sem a pressão dos preconceitos (de cor, etnia, sexo, situação econômica etc.) podendo tornar-se mais intensos, pois não estão presentes as inibições criadas pela presença face a face. Finalmente, esses autores acreditam que e o fator comunicação, mais do que o conteúdo, que gera o conhecimento.

O fator da comunicação em salas de aula online incide sobre vários aspectos do processo educacional, bem como: aprendizagem, diálogo, construção coletiva, fatores emocionais, resultados, feedbacks, entre outros fatores.
Nesta postagem estamos analisando a importância dos “feedbacks no processo de aprendizagem online”.

Portanto, como desenvolver feedbacks que expressem toda a complexidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos?

A começar pense que as atividades online devem ser desenvolvidas a partir de objetivos e metodologia claras, com linguagem apropriada e de fácil entendimento. Para conferir feedbacks embasados e humanos, seguem algumas dicas:
  •  Inicie refletindo sobre o objetivo da tarefa;
  •  Conceda um elogio ao aluno, e justifique com base na atividade proposta;
  •  Exponha as dificuldades e os pontos que podem ser melhorados, com base em aspectos teóricos e metodológicos;
  •  Finalize com uma observação sobre refazer a atividade, se for o caso, ou uma observação positiva, a depender da situação.
A partir dessas dicas, podemos dizer que o feedback se torna parte do processo constritivo do conhecimento, uma vez que parte do pressuposto de um processo, em que reflete o objetivo proposto, analisa o desenvolvimento da atividade, propõe melhoras e garante uma observação final.
Essa é apenas uma forma de garantir que o feedback faça parte do processo de aprendizagem de forma colaborativa, com certeza, existem várias outras formas e sei que vocês podem colaborar, o que acham?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Uso do Skype como ferramenta interativa



Na era informacional em que rompemos com a dimensão espaço-tempo, e que estão a nossa disposição inúmeras ferramentas tecnológicas que nos permitem inovar e “virtualizar” em nossas aulas, precisamos compreender o uso pedagógico dessas ferramentas para nossas ações, uma vez que tecnologia por tecnologia não irá fazer com que os alunos aprendam, mas tecnologia utilizada em prol da aprendizagem, poderá transformar aulas comuns em verdadeiros eventos.
O processo de ensino-aprendizagem em EAD contempla vários elementos que lhe são inerentes, especialmente no que se refere aos componentes necessários a organização de sistemas de ensino nessa modalidade educativa. E para tanto, é necessário entender que tipo de educação estamos dispostos a oferecer, qual o cidadão que pretendemos formar? Esse questionamento é básico para que se possa partir em busca de respostas à ação educativa. Também pode ser observada a evolução teórico metodológica, ou seja, as mudanças ocorridas na teoria e nos métodos de aplicação, que favorecem desconstrução de paradigmas pré-estabelecidos consoantes a aprendizagem mecânica em EAD. Para então validar, na prática, o processo de ensino-aprendizagem numa perspectiva colaborativa, evidenciando a construção coletiva do conhecimento, a interação e interatividade, bem como a autonomia do aluno neste processo.
Para profissionais que desenvolvem todo seu trabalho online, como é o caso de tutores de cursos a distâncias, as ferramentas tecnológicas são suportes indispensáveis a sua atuação, nesse post., iremos falar um pouco sobre a utilização do Skype como ferramenta pedagógica, visando possibilitar a interatividade e interação do tutor com seus alunos.
Vamos lá, o Skype, é um software que permite a realização da comunicação por meio da internet através de conexões de voz que ocorrem por meio do IP do usuário. Sendo o Skype uma ferramenta síncrona, que permite a interação com o usuário em tempo real, podemos pensá-la como uma ferramenta de apoio em cursos totalmente a distância ou semi-presenciais.

O Skype pode ser utilizado para reuniões entre tutores e alunos, para construção de trabalhos em grupo, para discussões utilizando a opção chamadas múltiplas, entre outras atividades. É importante sempre manter um roteiro para que se possa cumprir os objetivos propostos em relação a atividade planejada.
Reiterando as possibilidades da interação e interatividade por meio desta ferramenta é muito importante que os alunos criem vínculos na EaD e o Skype pode possibilitar essa interação. Consoante a Kenski(2003)
“(...) há a necessidade de que os alunos se apresentem, mostrem suas personalidades, seus interesses e possam estabelecer elos e relações sem se conhecerem fisicamente. A criação de páginas pessoais e as descrições sobre si mesmas são formas de incorporar informações e estabelecer relações (...). (KENSKI, 2003, p. 67).

A interação por meio da ferramenta reforça a construção coletiva do conhecimento, uma vez que propicia a interatividade do grupo em prol de um objetivo comum. Para tanto, em um modelo educativo que busca a aprendizagem significativa e colaborativa, propiciando a interação e interatividade entre os educandos, o professor/tutor tem papel importante, afinal atua como “mediador da aprendizagem, aquele que instiga, provoca e lança desafios” (KENSKI, 2009, p.224).  Sendo assim a formação desse profissional deve lhe preparar para trabalhar com o novo, lidar com as diferenças, e com a imprevisibilidade de um ambiente em que os alunos trazem novos assuntos e novas propostas de discussão a todo instante.





KENSKI, V. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus, 2003.

KENSKI, Vani Moreira; GOZZI, Marcelo. et.al. Ensinar e aprender em ambientes virtuais. In: Educação Temática Digital, Campinas, v.10, n.2, p.223-249, jun. 2009 – ISSN: 1676-2592. Disponível em: http://www.fe.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/1956. Acesso em 15/10/2010.

CAPELARI; Rosemary de Oliveira - In-Revista SER: Saber, Educação e Reflexão, Agudos/SP- ISSN 1983-2591 - v.1, n.2, Jul. - Dez./ 2008.